Em aberto!
Hoje, eu já não sei!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Exércitos, tempo e amor
quinta-feira, 9 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

AMOR II
Penso no desejo! Desejo vê-la nos meus braços, deitada no meu peito. Lembro do instante que o olhar cruzou a ponte, nunca mais consegui voltar, até que minha pequena instabilidade atômica conseguiu afastar o sorriso alegre. Meu desejo é sempre tão insólito! Mas agora me pego pensando sobre um sorriso que conheci de repente, entre um vinho e um gim com laranja. Foi espantoso de repente o sorriso nasceu causticantedelirantecheiodedentescomosefosseumaportaparaumcorredorcomluznofundo e quando eu abri os olhos, estava repleto deluzbrilhatevontadedebeijarabocavermelhasembatomcomdentesecheirodejasmimdesejo. E essa cara? É que as vezes os sentimentos vem misturados assim e a gente não consegue separar.
F.D.
descoberta
Um velho amigo me disse ontem à noite:
_ Meu velho, todo mundo tem um preço.
Reagi com indignação,
Não aceitei sua idéia,
Não dormi, pensando nisso.
Os olhos não pregaram.
Um preço!
Preço!
Apreço!
Uma prece.
Não quero mais pensar nisso.
Fecho os olhos.
3 da manhã:
O preço?
3:30
O sono não vem...
Lentamente sento e penso:
A paga pode ser carinho, silêncio, um ouvido (ou dois), braços e abraços
Um copo com água
Sexo
Um afago na vaidade, um prato de feijão
Sei não
Vou dormir
Não pensar no preço, na paga
Apago a luz
E os sentidos
Continuar vivendo tornou-se difícil
Agora sei que estou à venda ou vendido
E você$?
FLÁVIO ARRUDA