segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Exércitos, tempo e amor


A paixão apavora,
deixa louco o corpo,
que rasga a roupa,
deita ao chão
numa horizontal luta,
cheia de suor e desejo.

Depois misto de culpa
e vontade de,
novamente,
lutar, amar.

Só o tempo mata
a busca da batalha.

Exércitos que não lutam
corpos que não deitam.

F. ARRUDA

1 Comentários:

Às 20 de setembro de 2010 às 18:26 , Blogger Unknown disse...

Uauuuu, rs
Mais uma vez perfeito...

 

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