quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MEU TEMPO

Quando me vi desperto para o amor,
aquele que seria o final, no qual tudo dá certo,
entendi!

Quando acordei,
o bem e o mal já não existiam.
Apenas a serena vontade de dormir do lado dela reina suavemente em meu peito andarilho.

Quando ouvi o estampido,
não corri,
não precisei mais chegar desesperadamente a nenhuma linha de vitória.

Quando entendi a fragilidade da dor,
senti força e vi o futuro dos meus passos.

Quando o meu quando tornou-se todo dia,
revi passos e percalços!

Quando descobri que o homem em mim é forte,
entendi que amá-la é um quando de felicidade.

                                   (FLÁVIO ARRUDA)