MEU TEMPO
Quando me vi desperto para o amor,
aquele que seria o final, no qual tudo dá certo,
entendi!
Quando acordei,
o bem e o mal já não existiam.
Apenas a serena vontade de dormir do lado dela reina suavemente em meu peito andarilho.
Quando ouvi o estampido,
não corri,
não precisei mais chegar desesperadamente a nenhuma linha de vitória.
Quando entendi a fragilidade da dor,
senti força e vi o futuro dos meus passos.
Quando o meu quando tornou-se todo dia,
revi passos e percalços!
Quando descobri que o homem em mim é forte,
entendi que amá-la é um quando de felicidade.
(FLÁVIO ARRUDA)