Tomando conhaque e olhando para a lua (I)*
Gosto dos olhos das pessoas que refletem os meus. A droga toda é que meus olhos também mentem (como todo humano olho), e podem se encontrar em situação arriscada de instabilidade emocional alheia.
Geralmente é assim que perco amigos. Quando seus olhos-olhares-palavras escondem sentimentos de uma armadilha não planejada, que terminam com o futuro das relações desejadas.
Fecho os olhos para eles porque sinto como se a cor houvesse mudado de algo brilhante para um opaco medo refletido nos meus. Mesmo assim, há certos dias que acordo com vontade de acreditar no antigo reflexo de minha esperança nos outros.
*O título (óbvio) eu pesquei em "Poema de sete faces", de Drummond**
** Aprende aí a citar as fontes, Paulo Coelho!
Flávio Arruda
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