terça-feira, 28 de junho de 2011



o mar, o amor e outras âncoras

o amor é tão irônico
num dia são olhos brilhando
no outro faiscando
depois odiando
aí, eles vão embora
e ele (o amor) fica
tão tão tão
mais forte
vai entender o coração
bobo bobo
e tão gigante
ah, coração vadio
vai vadiar e esquece das âncoras
se joga no mundo
de cabeça
e tira a imagem dela dos olhos
do teu mar sem prumo nem rumo

oh, que bobagem
ela é minha estrela
bússola
sei lá

só sei que sem ela
o mar tem sentido
é um ir sem rumo que não leva mais que a vida

oh, tempo do amor!
Tua medida é vontade de rever os olhinhos dela

                                                         FLÁVIO ARRUDA

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